domingo, 26 de agosto de 2018

Encontros e Despedidas



Julho e Agosto foram meses especias e muito corridos! Tive minhas primeiras visitas em casa. E que visitas! Primeiro, meu pai, que ficou 3 semanas por aqui. Depois, minha mãe, que passou 24 dias e foi embora ontem.

Depois de 6 meses longe da família, foi uma delícia ficar assim num grude intensivo, mesmo quando isso implicava em ter a rotina transformada numa agência de turismo :-)



Nem meu pai e nem minha mãe conheciam o Canadá e, por isso, tentei ao máximo passear com eles pra mostrar mais da cidade que escolhi pra viver. Mas, no meio de tudo , eu estava em aula, no segundo semestre do college - eis a correria ao que me refiro. Nem sempre foi fácil ajustar os horários de aula, com os trabalhos por fazer e entregar, e os passeios pela cidade, mas juro que dei meu melhor. O bom é que sei que eles serão frequentadores assíduos e teremos muitas outras oportunidades e lugares pra explorar.

Fomos a lugares que nem eu conhecia ainda como Niagara Falls, Ottawa, Montreal, Plantação de Lavanda, Scarborough Bluffs, etc e repetimos outras tantos pontos turísticos como CN Tower, Aquário, CasaLoma, ROM, Distilery District, Toronto Island, etc. Vou tentar, nas próximas semanas, contar um pouquinho sobre esses lugares aqui no blog.

Ter meus pais aqui, nessa época do ano, foi  fundamental. Além de estar cheia de saudades, como disse, eu estava em aula, mas os meninos estavam de férias. Já viu o problema, né? Acabou que o timing escolhido por eles pra nos visitar foi perfeito, pois ajudou demais a cuidar das crianças e eu pude ir pra minha aula bem mais tranquila. Apenas nas duas semanas entre as visitas é que precisei colocá-los num summer camp.

Posso e preciso dizer que é um privilégio enorme poder contar com a presença e a ajuda dos meus pais. A gente aqui, de longe, aprende a se virar e a dar jeito de resolver de tudo, pois tudo depende da gente mesmo, né? Mas saber que, mesmo temporariamente, você conta com uma mão extra e cheia de amor pras loucuras do dia a dia em outro país, não tem preço. E tem coisa que somente amor de pai e mãe é capaz, né?

O lado ruim é que as visitas tem dia e hora pra acabar e, mesmo com toda a organização, a vida da gente fica meio de cabeça pra baixo quando tem alguém em casa. O lado bom é pensar que eles vão sempre voltar. O intensivão sem pausa às vezes traz à tona estresses que a gente não sente quando não se está junto, mas também traz sentimentos e experiências que nunca tínhamos vivido, como ver meus filhos cantando Beatles junto com meu pai, no carro, indo pra Montreal. Ou meu mais velho o ensinando a andar de metrô pela cidade. Teve também um jogo de Uno cheio de roubalheiras e risadas na sala de casa, com minha mãe. Ou ainda um papo sobre a infância dela, no carro, voltando de Niagara. Momentos que não esqueceremos jamais!

Situações simples, mas que a gente acabava passando batido na rotina do Rio e que aqui, tiveram um gostinho mais do que especial. No fim das contas, tudo começa e acaba com a chegada de um avião e os corredores do aeroporto. O mesmo lugar da frio na barriga e causa emoções distintas, mas eu me prometi não ficar pensando na despedida. A ideia é sempre planejar os próximos encontros! Então, esse post foi só pra dizer até breve e falar pra minha mãe e pro meu pai o que eles já sabem, mas que não custa repetir: eu e os meninos amamos vocês. Muito obrigada por serem tão únicos e tão presentes!








Oreo


Foi no dia 14 de Julho que ele entrou pra nossa família, mas os dias tem sido tão atribulados por aqui ultimamente, que só hoje consegui parar pra escrever sobre o  Oreo.

Eu sentia muita falta de ter um bichinho em casa desde que a Esther, nossa schnauzer, morreu - pouco antes da gente vir pro Canadá. Porém um cachorro, num apartamento pequeno e sem área de serviço, não era a melhor das ideias, então combinamos que teríamos, inicialmente, um gato. Só que havia uma condição: meu marido começar a trabalhar. Já contei num outro post que isso demorou um pouquinho, então Oreo demorou também a chegar.

O meninos ajudaram a escolher o gato no abrigo e o nome (essa escolha já foi mais complicada, hehehe). A única exigência que a gente tinha é que fosse um filhote. Nos encantamos por ele (que então atendia pelo nome de El Capitain) no gatil da Toronto Humane Society. Uma voluntária comentou que ele era o gatinho mais doce que ela já havia conhecido e ela realmente tinha razão.

Os meninos se apaixonaram de cara e a casa logo estava cheia de brinquedinhos de gato espalhados. Na verdade, nem sei muito bem porquê, já que ele gosta mesmo é de brincar com as balas de nerf dos meus filhos!

Uma coisa sobre o Oreo é que depois que decidimos por ele, fomos informados que ele era FIV+ (uma espécie de AIDS felina). Mas como ele tinha apenas 4 meses, existia uma boa chance da sorologia feita até então ser falso positiva, devido aos anticorpos do leite materno. Então com 6 meses (daqui a algumas semanas), vamos repetir a testagem. O fato é que nada disso vai mudar o quanto estamos encantados por ele e, caso seja realmente FIV+, vamos seguir as orientações do veterinário pra cuidar ainda melhor da saúde do nosso bichinho, evitando quedas de imunidade desnecessárias.

O video abaixo eu postei no instagram no dia em que ele chegou. Pra quem não viu, Oreo sendo apresentado à nossa casa, ainda curioso e um pouco assustado.



Encontros e Despedidas

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